domingo, 24 de novembro de 2013

velho amigo ...




A quantas andas velho amigo  ..
já não toca uma canção a tantas luas
Em vago sentido tem andado
nem teu compasso eu sinto, só agruras

Féu amargo
dor carrasca
céu fechado
já me basta!

por aquela ainda  sangra a carne
sem sentido te faz assim
Se liberte , oh meu amado
Daquela fria cela sem fim ..

Te falta o ar por vezes
te sangra a carne os espinhos
sem ver o fim te faz perdido
sem ter por quem te faz despido

Se existe então motivo
por que sem rumo estou perdido  ?
talvez o olhos me faltem
talvez um rumo preciso

quem finda a dor eu suplico !
liberte o bom amigo
da sala de tortura vã
Para que seja amanhã
Nova  Aurora um Abrigo .


domingo, 22 de setembro de 2013

João

Corre livre,
Leve voa,
Canta encanta
A hora é boa 
Te apressa João !
Constrói  agora que é tempo bom 
de barro e vento certo
A primavera chegou 

Amiga vã

Eis que aqui me torno a encontrar ...
Minha alcova gélida e vazia ...
Com suas ingratas e frias mãos retornastes em meu flagelo
Solidão ...

Mas em mim não tocaras
Pois me faço  pleno e não te quero 
Mas não te nego nem te desprezo 
Pois contigo aprendi , tormento inferno 

Me queimou com seu vazio 
mas venci , te compreendi 
Nasci , cresci e sobrevivi a ti 
E me deixou de ser hostil 

Hoje amiga alada 
Solidão.....

Em volta e meia te encontro 
Sempre no vão 
Do pensamento longe e  coração 
talvez contigo crescendo ...
Talvez contigo morrendo 
Mas contigo vivo
são 

Um dia te amarei 
mas hoje ainda não 
Quem sabe a Certa hora ?
Quem diz é o coração .

Abstrata Distração

Por longe vejo sonhos desfeitos
Casa vazia  demente e vã
Num horizonte vasto
Desnudo minha mente sã

Ao longe te desejo
Porém  ainda muito distante te vejo
Não sei , nem te almejo
Mas  ter você é meu desejo
Minha alegria terçã

Talvez me faça feliz não ter você
Talvez só te imaginar me da  prazer
Talvez minha angustia se farte de tua indiferença
Quem sabe nunca te toque ou te veja
Te sinta ou te perceba
Mas me alegro por tua existência
Suave é teu semblante
Linda brisa , flor da Natureza

Ao longe aflora nova Aurora
em veris tempus o hiens se torna
Com flores e música preenche agora
O vasto e gelado espaço de outrora

Tendo mesmo sem ter
Te trago comigo
silêncio, em vasto tempo
Tenébrio castigo

Transcendo - te agora
Em cores que afloram
Dos altos montes
Distantes paragens
De um lindo horizonte

Clamo por ti saber
Mas o faço sem perceber
Estanha sensação
Abstrata distração
Mas por ti
Feliz meu coração bater