quarta-feira, 21 de maio de 2014

Andano é qui si aprend´


Di hoj pra frent, sigo filiz pro ser mais um ser  viventi
Desse mund´di meu Deus
Sorind´mesm que fart´uns dent
Mas certo de andand´pra frenti
Mas o os zoí que sai as agua ardent?
É seu moço ... dói de mais as veiz ..
Mais o que fazê?
Da as rizadas as veiz fico content
Das vez nem sempre
Mas com isso noís se entend

Dexano as água pra lá sigo vivend ´como sempri

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Fro d´primavera










Dispersa a Luiz da Alvorada n´torna em meu discerniment´
Com chuva de luminicensa abri agora encanto imensu
Quem dera dess´hora fosse mermo
Que abrira caipora do silencio ..
Sai de drento pra fora o trumento i dixa espaço pro alento
Que fro desabrocha na primavera!!
Ah benidicença !! que coisa linda tão singela ..
Quand toca ni mim que já mi gela ..
Que da med de toma corage de vê ela
Certo d  se  torto que eu num nego a difença desse  pro outro ..
Mas quem dera de eu ser do jeit  que foi posto
Que vontad de eu ser limp que tenho muito seu moço
E si Fo ela que da jeito nesse errosco ?
Daí já num sei  ...
Deixo pro que manda
Deito e não mexo

Pra que um dia vê se anda ... 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Desabaf´ sertanez









Água que sai do zoio com veis lava o coro
Coro do choro preso do fund do carrancud estreito e torto
Com veis d´aperto com veis de confort   
Mai cert que nem sempre cert de como
Quem dera di sabe a caus d´tant desconfort
Nas passage que enfrent d´ certo que encronto
Mas nem poriss dig que to morto
Vivu de cada pass ´que dô
Pra frente .. quem Sab um dia .

Quem Sab num otro .