Chega o vento , o sopro frio .
Já é inverno .
Sono forte, venta na alma.
Já não convicto sinto o mar.
Pensamento gélido, machuca, agride, infésta , ragou meu corpo.
Não quero mais seguir em frente .
Já não sou mais o mesmo , a solidão me beijou com seus frios lábios.
Sinto frio , fome,sede , dor, a cabeça vazia e o coração gelado .
Essa faca corta minha carne , rasga a ferida, vem a dor...
Mas o tempo ...
Ah grande senhor!
Traz pra mim a cicatriz , fecha meu corpo , nasce o novo .
O Sol aquece, ilumina.
O coração pode bater novamente.
O calor depende do esforço.
A mão deve trabalhar , plantar.
Pois a Terra fertiliza a semente.
O novo se faz presente.
A cada Sol nascente, brota nova .
Que eu rege -a então com meu sangue .
Pois com ele posso continuar a brotar.
Andar e crescer é o destino de todo o ser.
Mas e a solidão ?
E esse frio , oque posso fazer?
Onde está esse cobertor?
Por acaso alguém viu o Amor?
Será que é isso que falta?
Quantas perguntas ....
E a as respostas?
Talvez dentro dele mesmo é que está.
E o coração , oque tem a falar ?
Mas ele fala mesmo como dizem ?
e as perguntas afloram e se contradizem.
Ou não , será que não é pra fechar a rima?
Porque rimar, não sou poeta nem mesmo escritor.
Minhas palavras são escritas apenas pra expressar minha dor.
essa dor responde minhas perguntas...
O que falta é o AMor.
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