
Agradeço a visita , com esse blog não me atrevo a achar que sou um escritor ou poeta , muito menos tenho o domínio da gramatica ou das palavras cultas, nem tenho a pretensão, aqui estão apenas registrados breves espasmos de inspiração, sentimentos e frustrações , alegrias , dores e amores .. .
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Linda Flor de Lótus

terça-feira, 30 de outubro de 2007
Oração ao Sol

Oh grande Pai
Que nos ilumina a cada novo dia, ensinando a humildade
Os pásaros colorem nossos ouvidos anunciando vossa chegada
E oque podemos fazer, é receber-te
Oh grande Pai
a cada dia com alegria
Pois és tu que nos ilumina
esse grande mistério que é a vida
Vem , esblande vossa luz!
Derrama sobre nós vossa benção
Nos ensina a viver em comum união
Me sinto feliz em vossa presença
Mas algumas vezes não me senti digno dela .
Peço-te meu Mestre, para que eu tenha a firmeza, a constância e a resistência em minha vida
Para que eu possa sempre sentir
A alegria de te ver renascer
e para que eu tenha ainda muitas auroras em minha vida
Até o grande dia que nos espera.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
O frio vento da solidão

sábado, 27 de outubro de 2007
A cor do novo dia

O plantio , a colheita e o banquete
Há tantas pessoas , mas tão sozinho me sinto .
Amargo é o sabor da solidão, me é servido na bandeja da colheita , que em longinquas trevas cultivei sem mesmo perceber.
Mas , com a claridade vem também a percepção , o que é plantado deve ser colhido e não se pode negar !
O sentido da estrada da vida é sempre em frente , o único sentido é o sempre e o presente.
Hoje é um belo dia para plantar que quero colher no próximo Hoje que é presente !
Qual é a semente?
Meu próximo banquete terá esperança, servido em bandeja de PAz। E no único sentido de viver, deverá ser colheita de cores , aromas e sabores !
Paz ,Amor e Flores...
O caminho sempre tem escolha!
Sobre o silêncio e a Fala


Retirado do www.elexion.com (site sobre a cultura sioux lakota) São as palavras de um ancião indígena lakota sobre vários assuntos que dizem respeito ao homem branco. Trechos do livro “Neither Wolf nor Dog. On Forgotten Roads with an Indian Elder" de Kent Nerburn. New World Library, 1994

Ao voar em lindos campos
Sinto o belo perfume a pairar pela brisa
Que lindo perfume , que bela cor me encanta
Eis que a vejo bela Flor
Ainda ontem botão
Hoje encanta os pássaros e colore os campos
Não temas, belas pétalas te fortificam
Estás em plena aurora da vida , não temeis o futuro
Teu jardim é bem cultivado , muitas iguais a ti te esperam .
Esse velho beija-flor já não podes beijá-la menina flor
Mas vive te respeitar e mesmo ao longe carinho pode dar
E cultivar para um dia sonhar
Em beijar a mais linda Flor a Brilhar.

O Sol renova o dia
A esperança renasce
Como as flores de primavera colorem a vida
Uma nova Flor colore meu coração
Ouço novamente os pássaros
Como é bom ouvir a canção da alegria!
No inicio tão longe era a distância , mas a cada manhã me sinto aproximar .
Que flor é essa , que ainda nem senti o perfume mas me faz sentir tão agradável sensação ?
Os mistérios da vida , não tem porque temê-los .
O futuro ao Tempo pertence e é ele quem conduz a Esperança
E a cada manhã se faz presente em meu coração
Esse novo dia em que o perfume da flor e essa tão agradável melodia se encontrarão , para que juntos então possam alegrar os nossos dias .
Chuva de primavera

68 Primaveras , mas sempre como a primeira eu sinto .
Aqui do alto vejo as flores .
É tempo de renovar a vida .
Antes mesmo do raiar do Sol, os sabiás anunciam sua chegada .
Ah como é bom esse sereno ! Tão linda é a sinfonia que parece ser sempre reescrita especialmente para tão bela estação .
Lembro-me como se fosse hoje , também chovia , parecia que o cinza tentava esconder a beleza que é a vida, mas não conseguia . Logo vi que lá em cima minha mãe me guarnecia com seus longos e frondosos galhos , quando calejadas mãos me pegaram e me levaram perto de um jardim , belas rosas nele viviam , suas cores eram musica, como os sabiás, cantavam cores !
A cada primavera sentia-me nutrindo, cada vez mais crescia e multiplicava minhas sementes que também são frutos. As mãos que me plantaram me abraçavam e me agradeciam pelo alimento que também muitas vezes foi o sustento pois minhas pinhas eram abundantes e fartas , como a água que agora cai sobre mim .
Hoje em meu jardim já não cantam as rosas nem colorem os sabiás .
Cimento , ferro e fumaça são como facas e machados em minhas raízes.
Já não me lembro a última vez que uma pinha saiu de mim .
Sinto -me fraca e solitária .
Bem ao longe vejo outra Araucária , talvez pedindo socorro ; não sei, é muito longe para escutar . A Primavera sempre é linda , mas hoje meus galhos são fracos , já não posso mais ouvir os pássaros , só motor e fumaça . Máquinas me levam agora,- silêncio ...
O chão é meu horizonte .
Mas ainda é tempo de pássaros e flores . A música ainda existe e há vida naquela mão que insiste em plantar .
A vida renovará e meus galhos mais uma vez lá do alto reinarão .